terça-feira, 22 de abril de 2014
Carne, osso e solidão
Ainda que você soubesse de tudo, eu não saberia explicar o que esse tudo representa. Não sei como você teve a ousadia de invadir minha vida sem pedir licença ou dar qualquer sinal de que o faria. Nunca gostei de surpresas, principalmente aquelas que envolvem o coração. Sabe, por quê? Porque meu coração é burro. Ele não entende que apaixonar-se nem sempre é algo produtivo e benéfico. Oras, logo você que é tão estranhamente estranho e totalmente avesso às coisas que me norteiam...Todo sério, todo risonho, todo louco, todo certo, meio sorridente, meio agressivo... Você é agridoce...Ao mesmo tempo que adoça minha vida, também a azeda. Em meu sonho tens um lugar especial e traz ao meu peito e corpo uma calma que acarinha meus desejos por seus beijos. Mas na realidade tenho de conviver com seus "bons dias" azedos e cheios de mal humor e mesmo assim, durante a noite, você insiste em acarinhar-me em sonhos cada vez mais intensos e surreais. Não conseguiria falar a ti o que sinto, uma vez que nem eu entendo o compasso que tem regido o pulsar de meu coração, mas tenhas certeza meu querido novo amor, seus olhos me fazem bem e seus passeios pelos meus devaneios renovam-me a esperança de que ainda sou feita de carne e osso...
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